Pra ser considerada ideal, a pressão arterial deve se manter em torno de 120 / 80 mmHg - a famosa 12 por 8. Esse número representa a força que o sangue exerce contra a parede das artérias para conseguir circular pelo corpo. Nas pessoas hipertensas, o sangue é bombeado com uma intensidade maior, geralmente a partir de 140 / 90mmHg. Esse aumento da força sobrecarrega o coração e desgasta o revestimento dos vasos, favorecendo a ocorrência de lesões, como o acidente vascular cerebral (AVC), infarto e até mesmo insuficiência renal.
Todo esse processo acontece de forma silenciosa no organismo, podendo levar anos até que os primeiros sintomas se manifestem. Por isso, é essencial a adoção de medidas preventivas que incluam a prática de hábitos saudáveis e uma rotina de exames médicos periódicos.
Principais fatores que acarretam a pressão alta
O maior percentual de diagnóstico médico por hipertensão no Brasil é dado à população idosa (61%), mas a doença não está restrita a esse grupo. A pressão alta está associada a alguns fatores de risco e pode se manifestar em qualquer idade, até mesmo na infância.
Entre os principais fatores de risco, podemos destacar:
- Histórico familiar;
- Consumo excessivo de sal;
- Idade;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Etnia;
- Consumo abusivo de álcool e tabagismo.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da hipertensão é dado pelo médico, através da aferição da pressão. Além da aferição regular no consultório, existem exames como o de monitoração residencial da pressão arterial (MRPA) e o Mapa 24 horas, que registram o comportamento da pressão em diferentes momentos do dia.
A hipertensão não tem cura, mas tem controle. Além da adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física e a melhoria da qualidade da alimentação, existe o tratamento medicamentoso, que auxilia no controle da pressão arterial.