A meningite é uma doença grave, que se caracteriza pela infecção das membranas que revestem a medula espinhal e o cérebro, atingindo o sistema nervoso central. É causada por agentes infecciosos e pode acometer adultos e crianças.
O tipo mais comum da doença é o viral, mas também há ocorrência de meningites bacteriana (considerada mais grave) ou causada por fungos. O tratamento ocorre com a pessoa internada e pode variar com o agente etiológico.
A meningite é transmitida pelo contato entre as pessoas e pela via fecal-oral. Os principais sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, enjoos e vômito, rigidez de nuca, e em alguns casos pode ocorrer manchas vermelhas na pele e fotofobia.
Dados da meningite em 2018
Entre os meses de janeiro e junho de 2018, a Bahia registrou 159 casos da doença e 28 óbitos. No mesmo período do ano passado, o estado notificou e 213 casos e 24 óbitos.
A vacinação é maneira mais segura de proteção contra a meningite
Algumas vacinas contra meningite fazem parte do calendário básico de vacinação do brasileiro. Elas são eficazes e garantem uma proteção prolongada.
Na rede pública, é disponibilizada a imunização para o meningococo do tipo C. Já nas clínicas particulares, como o Labchecap, além do tipo C, há a vacina meningocócica contra o tipo B e a meningocócica conjugada ACWY, que protege contra os quatro grupos. Saiba a diferença entre elas:
Meningocócica C conjugada: pode ser administrada a partir do segundo mês de vida, com duas doses no primeiro ano, um reforço no segundo ano, entre 12 e 15 meses. É recomendada uma dose de reforço entre os 5 e 6 anos de idade e outra na adolescência.
Meningocócia B: pode ser administrada a partir do segundo mês de vida, com três doses no primeiro ano e uma dose reforço entre os 12 e 15 meses. Em crianças, adolescentes e adultos de até 50 anos que não foram vacinados antes é recomendada a aplicação de duas doses, com intervalor de um mês.
Meningocócica conjugada A,C,W,Y: utilizada a partir dos dois meses de vida, com esquema de duas doses e reforço entre 12 e 15 meses. Recomenda-se reforços aos 5 anos e 11 anos de idade. Para adolescentes e adultos, dose única, com um reforço após 5 anos da data de aplicação, considerando a situação epidemiológica do local.