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O que fazer na época de isolamento com a família?

15 de maio comemora-se o Dia Internacional da Família, mas você sabe o que significa o termo? Do ponto de vista histórico e sociológico, a família é a base elementar...

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O que fazer na época de isolamento com a família?

15 de maio comemora-se o Dia Internacional da Família, mas você sabe o que significa o termo? Do ponto de vista histórico e sociológico, a família é a base elementar da sociedade e funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Atualmente, o período de isolamento social traz importantes levantamentos sobre harmonia no lar, comportamentos, e em como manter as relações ainda mais saudáveis.

Para falar um pouco sobre como lidar com as medidas de saúde pública adotadas pelo Ministério da Saúde para impedir a propagação do novo coronavírus, o Labchecap entrevistou a Doutora Carla Ferner (CRM 9619), médica Imunologista com atuação na área de prevenção, longevidade, e performance física, setores indispensáveis para o atual período que a população vive.

A rotina dentro de casa pode fazer bem para o corpo e a mente, é necessário realizar algumas adaptações e tornar o momento um processo de aprendizado e autoconhecimento. "O momento é tenso e de insegurança, o que acaba gerando uma instabilidade emocional tanto para adultos, quanto para as crianças, especialmente porque os pequenos se espelham no comportamento dos mais velhos. É importante que durante o isolamento social, as pessoas tenham uma rotina com horários definidos para acordar, dormir, almoçar e jantar na mesa no tempo correto, para que o organismo mantenha seu ritmo biológico", afirma Dra. Carla.

Cuidados com a saúde mental

Segundo estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ), publicado online pelo The Lancet, foram apontados que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início do isolamento causado pela Covid-19. Segundo Dra. Carla, o sono irregular pode desenvolver esse tipo de patologia. "As crianças e os adultos devem ter cuidado com o excesso de estímulo visual provocado pelos celulares, especialmente porque a luz azul emitida pode alterar a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono/vigília e com isso causar insônia, aumentando as chances de alterações psicoemocionais".

Entre algumas dicas de cuidados com a saúde mental, Dra. Carla Ferner cita o filtro de informações e atividades para relaxar a mente. "Uma das primeiras coisas do distanciamento social que julgo ser importante para aliviar a tensão, é diminuir a frequência que se vê dados sobre o coronavírus na internet e na televisão. Apenas uma vez ao dia é o ideal para se manter atualizado, e durante o resto do tempo focar em coisas saudáveis ao corpo e a mente. Outra dica é aliviar a mente com a prática regular de meditação, existem aplicativos que podem ser baixados, onde as pessoas podem fazer meditações guiadas, e ainda nessa linha, usar óleos essenciais como o de lavanda para aromaterapia, para ajudar a controlar a ansiedade seja em adultos ou crianças".

Como lidar com as crianças na quarentena?

Com grande parte das escolas fechadas, os pequenos estão em casa com a família e também precisam enfrentar os desafios desse período de isolamento social. Muitos pais precisam conciliar a rotina com as necessidades das crianças, e muitas delas não entendem o motivo de não ir mais ao colégio, permanecendo em casa todo o tempo.

Mas, o que fazer? "Uma ideia muito legal é levar as crianças para a cozinha separando receitas saudáveis que podem ser feitas com segurança. É fundamental que essa prática seja levada como brincadeira ou diversão, essa é uma das maneiras de apresentar novos hábitos de vida para elas. Os padrões familiares são pessoais, mas devem incluir atividades físicas e lazer durante o dia", afirma Dra. Carla.

Alimentação afeta o humor

Para manter o bom humor, não basta estar com o corpo relaxado e a rotina equilibrada, pois a alimentação pode interferir em nosso estado emocional. De acordo com a Doutora Carla Ferner, os pilares para toda casa são: prática regular de atividade física, gerenciamento do sono, e é claro, a alimentação saudável. "O nosso intestino é considerado nosso segundo cérebro, grande parte dos níveis de serotonina são produzidas no intestino, tudo está na dependência dos alimentos que a gente escolhe. Se a ingestão de alimentos industrializados é muito alta, temos pouco fornecimento de vitaminas, minerais e nutrientes que são responsáveis por manter nossa saúde, e obviamente vamos ter alteração na produção de neurotransmissores, gerando alterações no estado de humor e também na imunidade, o que nesse momento deve-se ter bastante cuidado".

 

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