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Cuidados com gestantes durante a pandemia

A OMS – Organização Mundial de Saúde informa que muitas pesquisas científicas, estão em andamento para comprovar todos os efeitos da infecção pelo coronavírus...

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Cuidados com gestantes durante a pandemia

A OMS – Organização Mundial de Saúde informa que muitas pesquisas científicas, estão em andamento para comprovar todos os efeitos da infecção pelo coronavírus em mulheres grávidas. Diante do atual cenário de pandemia vivido no Brasil, o Ministério da Saúde colocou as grávidas e puérperas no grupo de risco para o novo coronavírus. O órgão explicou que essa análise partiu de mulheres que reagiram a doenças respiratórias parecidas com o Covid-19, como exemplo, o H1N1.

Em entrevista com o obstetra, Doutor Agnaldo Viana (CRM 22315/TEGO 0002-2016), sobre Cuidados com Gestantes durante a pandemia da Covid-19, é afirmado que toda gestante tem um status imunológico diminuído, o que é um mecanismo normal da gestação, por isso há um maior risco de contrair infecções. Uma dúvida muito comum, é sobre qual fase da gestação requer mais cuidado. O médico responde.

“Não se sabe exatamente a ação do vírus na gestante e no bebê, nem qual o prejuízo. Estudos tentam definir se há alguma relação com malformação ou algum risco materno fetal. Hoje, temos dados sobre o final da gravidez, e as mulheres que contraíram doenças nesse período em geral não tiveram nenhum prejuízo. A grande dúvida fica na primeira metade da gravidez que é o momento que o bebê está se formando. Essa seria a fase mais delicada e que a grávida deve tomar máximo cuidado para evitar a doença”.

Cuidados Essenciais

A vacina contra a influenza é do calendário obrigatório da gestante e deve ser estimulada. Assim como tétano e hepatite, a mulher tem que seguir a cartilha de vacinas à risca. Todos devemos ter cuidados básicos de higiene e prevenção, mas em especial, as mães devem adotar medidas mais rígidas, aplicando o distanciamento até mesmo do próprio parceiro. De acordo com Dr. Agnaldo, a principal cautela é o distanciamento social.

“Como todo grupo de risco, a mulher gestante deve evitar aglomerações e contato com desconhecidos. É recomendado inclusive trabalho remoto, em sua residência, para que possa ter o máximo de cuidado. Idas ao mercado, saídas para exercícios, que são liberadas a outras pessoas em isolamento são desaconselhadas a gestante. O ideal seria apenas saídas para exames e consultas de pré-natal” afirma.

No caso de gestantes portadoras de alguma doença crônica serem contaminadas, a situação pode se agravar. Doutor Agnaldo explique que, como qualquer pessoa, a soma de fatores de risco é sempre pior quando se trata de uma doença infecciosa. Idade, Obesidade e Hipertensão são fatores de risco comuns e muito prejudiciais à saúde na infecção da COVID-19. Ele ainda alerta que o cuidado deve ser redobrado nesse grupo característico de gestante.

O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, com a finalidade de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais indispensáveis, que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança. Dr Agnaldo Viana afirma em entrevista, que a rotina deve ser mantida.

“O pré-natal é de suma importância para o desenvolvimento de uma gravidez saudável, e não deve ser abandonado. A federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia (FEBRASGO), recomenda que todas as consultas devem ser mantidas mesmo na pandemia, ainda mais que o exame físico é essencial para diagnóstico de alterações na gravidez. Algumas consultas pontuais podem ser realizadas por teleconsulta, sem a paciente sair de casa” conclui.

Pós-Parto e Amamentação

De acordo com o Ministério da Saúde, o período após o parto chamado puerpério, é o momento em que ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres em um curto espaço de tempo. Juntas, essas características contribuem para aumentar a insegurança da mãe em relação aos cuidados necessários para garantir a saúde do seu bebê e dela própria nesta fase inicial da maternidade. A rotina de cuidados nesse período deve continuar mesmo com a pandemia da Covid-19, para esclarecer, Dr. Agnaldo relata quais cuidados são indispensáveis.

“Hoje as maternidades adequaram seu fluxo a essa pandemia. Não é permitido visitas, além do acompanhante, fotógrafos, doulas, nem enviar presentes e encomendas. É um tanto frustrante para as futuras mamães pois a chegada o bebê é o momento máximo da vida do casal, e deve ser comemorado (Daí sugere-se muitas fotos, vídeos, lives, tudo que for possível para aproximar o casal de quem deseja!). Esses cuidados devem ser estendidos em casa, após a alta. Deve ter contato pessoal apenas a rede de apoio essencial a puérpera e bebê. Deve-se manter os cuidados de distanciamento social e cuidados gerais”, conclui.

Outro tópico muito discutido atualmente é sobre a amamentação, que não deve ser descartada. Por fim, Dr. Agnaldo Viana explica que, mesmo a paciente tenha o diagnóstico de coronavírus, os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos de transmissão do vírus através do leite materno.

“Estudos apontam que não há transmissão pelo leite. Mas a mãe que desejar amamentar seu filho deve tomar uma série de cuidados como: Uso de máscara facial, lavar as mãos antes de tocar no bebê, rigorosa higiene das mamas. Outra opção também é ordenhar o leite e solicitar a ajuda de alguém saudável para oferecer ao bebê, o que minimizaria mais ainda o contato”, finaliza.

 

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