Embora a pandemia seja atualmente o assunto mais comentado – e com razão – outras doenças não podem ser esquecidas. O câncer, a diabete, o infarto, o AVC e outros problemas de saúde continuam necessitando de tratamento e cuidado principalmente em pessoas com casos crônicos, dessa forma, o zelo com a saúde de maneira geral não pode ser indiferente.
Segundo o Ministério da Saúde, para o câncer por exemplo, detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa identificar a doença em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. É responsabilidade dos gestores e dos profissionais de saúde aliar as ações de detecção precoce com a garantia de acesso a procedimentos diagnósticos e terapêuticos em tempo oportuno e com qualidade.
Os exames de rotina são fundamentais para a prevenção da saúde e devido tratamento de variadas doenças, sendo possível monitorar e proteger o organismo de uma série de condições. Vale ressaltar que muitas vezes o indivíduo não apresenta nenhum sintoma, sendo detectado apenas após um diagnóstico, por isso a importância da realização periódica do check-up.
Além dos exames de rotina, o calendário vacinal é indispensável ao ser humano. De acordo com o Ministério da Saúde, o Calendário Nacional de Vacinação contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.
Além dos exames de rotina, as vacinas são instrumentos de proteção tanto individual quanto coletiva, dessa forma, a atualização do cartão vacinal é uma das estratégias mais efetivas para a prevenção de doenças infectocontagiosas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas (CDC) defende a importância de um planejamento relacionado à vacinação da família.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, Escritório Regional para as Américas da OMS, uma epidemia de grande magnitude implica em uma perturbação psicossocial que pode ultrapassar a capacidade de enfrentamento da população afetada. Pode-se considerar, inclusive, que toda a população sofre tensões e angústias em maior ou menor grau. Confira a seguir algumas dicas da OMS encontrada no site da ONU News, para enfrentar consequências psicológicas e mentais do novo coronavírus:
Segundo a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, sem a avaliação de um profissional de saúde. O uso incorreto pode acarretar o agravamento de doenças, intoxicação, resistência de medicamentos e o aparecimento de reações adversas graves.
“É difícil conscientizar uma população que já possui o costume de automedicar-se, fora do país é necessário passar por um profissional de saúde para obter uma medicação, e deveria ser da mesma forma no Brasil. Por causa da pandemia de COVID-19, até o uso de medicações com uso controlado utilizadas em doenças de potencial grave estão sendo mencionadas. As intoxicações e reações adversas estão na bula, o paciente deve ser orientado pelo médico para que nenhum daqueles sintomas apareça durante o tratamento”, informa Dr. Eduardo Fahel (CREMEB 7857), Médico e Assessor Científico do Labchecap.