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HPV: Doutora Ceuci Nunes esclarece dúvidas sobre tratamento e prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto..

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HPV: Doutora Ceuci Nunes esclarece dúvidas sobre tratamento e prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

O órgão ainda informa que a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

Doutora Ceuci Nunes (CREMEB 8876), informa em entrevista que, mais de 95% dos casos de câncer de colo do útero estão associados ao HPV. Isso não quer dizer que toda mulher que tiver contato com a infecção desenvolverá a doença, mas significa que 95% das mulheres que desenvolveram a doença em algum momento tiveram contato com os tipos oncogênicos do HPV.

A doutora ainda reforça que o câncer de colo de útero não é o único tipo de câncer que o HPV pode causar. “Além de estar associado a outros tipos de câncer na mulher, como de vulva e vagina, pode causar câncer de pênis. Está também associado a câncer de ânus, orofaringe (garganta) e boca. Por isso, tanto homens quanto mulheres devem adotar cuidados preventivos e conversar periodicamente com o médico”, afirma.

Sintomas e Prevenção: Quando procurar um médico?

Dra. Ceuci Nunes esclarece que nem sempre a pessoa infectada pelo HPV apresenta algum quadro perceptível relacionado ao vírus. Entretanto, a ausência de sintomas não impede a transmissão da infecção. Por isso, é fundamental que as mulheres se consultem anualmente com o ginecologista e os homens com o urologista. A avaliação de rotina pode detectar a doença, mesmo nos casos de pessoas assintomáticas, ou seja, sem manifestação de um quadro clínico definido.

Quanto às medidas preventivas, Dra. Ceuci reforça o uso do preservativo. “O uso do preservativo durante as relações sexuais é importante, mas é uma prevenção parcial. Isso porque a doença pode ser transmitida pelo contato físico no ato sexual, mesmo sem penetração. A vacina é a principal forma de prevenção. Pode e deve ser utilizada mesmo após o início da vida sexual e estudos mostram uma proteção mais prolongada quando utilizada mais precocemente. Por isso a indicação a partir dos nove anos”.

A estimativa é que somente 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação, informa o INCA. Doutora Ceuci Nunes explica mais sobre a questão. “A manifestação mais comum é o surgimento de verrugas na região genital – chamados condilomas ou popularmente cavalo de crista – e na cavidade oral. Outras manifestações são lesões pré-cancerígenas, como o NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical) e o câncer, principalmente de colo de útero e os demais já citados.

A depender do quadro clínico apresentado, outras especialidades podem ser consultadas como o infectologista, dermatologista, otorrino ou clínico geral. O importante é que existe tratamento para a grande maioria dos casos e a detecção precoce e o tratamento de lesões pré-cancerígenas impedem a evolução para o câncer”, elucida.

Vacinação para HPV

Doutora Ceuci Nunes informa que existem dois tipos de vacina: a quadrivalente, que além dos tipos 16 e 18, contém os tipos 6 e 11, ampliando a proteção para verrugas genitais, e a bivalente, que protege dos vírus de tipo 16 e 18 e tem como objetivo a prevenção de câncer de colo uterino. Elas devem ser tomadas a partir dos 9 anos, em esquemas de duas ou três doses, dependendo da vacina e da idade da pessoa que vai ser vacinada. Para as mulheres as duas estão liberadas e para os homens apenas a quadrivalente é indicada.

Para finalizar, Doutora Ceuci indica onde as vacinas podem ser encontradas. “As vacinas são ofertadas na rede particular e na rede pública de saúde. Os Postos de Saúde do SUS utilizam a quadrivalente e tem como público-alvo meninas entre 9 e 14 anos, meninos entre os 11 e 14 anos e mulheres portadoras de HIV com idade entre 9 e 26 anos de idade. Na rede particular, a vacina quadrivalente pode ser utilizada por mulheres entre os 9 e 45 anos, e para homens com idade entre os 9 e 26. A vacina bivalente é indicada a partir de 9 anos apenas para meninas e mulheres”.

Esquema de Vacinação HPV

Existem duas vacinas para HPV licenciadas no Brasil, a Gardasil (quadrivalente) e a Cervarix (bivalente), ambas com esquemas vacinais composto de três doses, que protegem para infecção pelo vírus e as condições de saúde que a infecção pode levar. As duas protegem para câncer de colo de útero. A Gardasil também protege para verrugas genitais, câncer de ânus, vagina e vulva. As vacinas estão liberadas para uso em mulheres, sendo a Gardasil para a faixa etária entre 9 a 45 anos e a Cervarix a partir de 9 anos. Apenas a Gardasil está liberada para uso em homens (9 a 26 anos). O esquema de vacinação para meninos e meninas menores de 15 anos, são duas doses com intervalo de 6 meses entre as doses. A partir de 15 anos é indicado o esquema de 3 doses:

Gardasil: (0,2,6) meses;

Cervarix: (0,1,6) meses.

 

Acesse o site podeacontecer.com.br e saiba mais sobre a campanha #HPVPODEACONTECER, iniciativa da empresa farmacêutica MSD Brasil, para disseminar conhecimento sobre o tema.

 

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