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Doenças Respiratórias Comuns no Outono

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Doenças Respiratórias Comuns no Outono

Março traz consigo o Outono, estação querida pelos baianos por diminuir um pouco as temperaturas intensas do verão. Entretanto, o momento agrava algumas doenças, principalmente as respiratórias e as alergias. É possível perceber um aumento dos casos de griperesfriadospneumonias e das alergias. De acordo com a pneumologista Juliana Karaoglan (CRM 17186), isso ocorre em consequência das baixas temperaturas, especialmente a noite.

“O tempo seco, menor dispersão dos poluentes, piora da qualidade do ar, ocorrem neste período do ano. Além disso, estamos propícios a mais ambientes fechados, com pouca ventilação, combinação ideal para a disseminação de patógenos causadores das infecções”, informa Dra. Juliana. No atual momento de pandemia do novo coronavírus, autoridades têm destacado como medida preventiva que as pessoas evitem aglomerações e o contato próximo com outros indivíduos.

Gotículas e Aerossóis: Qual a diferença entre a transmissão?

De acordo com o Ministério da Saúde, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode se propagar de pessoa para pessoa por meio de gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra. Ainda segundo o órgão, a maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, como mesas ou telefones. As pessoas também podem se contaminar ao respirarem gotículas provenientes da tosse ou espirro de uma pessoa doente.

A pneumologista Juliana Karaoglan explica que a principal forma de transmissão por gotículas é a chamada direta de pessoa para pessoa pela respiração. “Nela, o contato próximo permite que gotículas respiratórias de uma pessoa doente alcancem uma outra pessoa por meio do ar, caindo no chão ou em alguma superfície. Por terem tamanho considerado grande (>5μ), atingem até um metro de distância e rapidamente se depositam no chão e nas superfícies. Essas gotículas infectam as pessoas a partir do contato com as mucosas, ou seja, boca, nariz e, possivelmente, pelos olhos, também se encostar a mão contaminada nas mucosas”, elucida a doutora.

Ao pesquisar o significado da palavra aerossol, encontramos: suspensão de partículas finíssimas sólidas ou, a maior parte das vezes, líquidas num gás. A pneumologista explica que são partículas ainda menores que as gotículas. “Falar, espirrar, tossir e procedimentos médicos que envolvem secreções respiratórias também podem gerar aerossóis. Essas pequenas partículas permanecem suspensas no ar por algumas horas e podem ser carregadas por correntes de ar, movimentando-se. A transmissão ocorre por via respiratória”, informa a doutora.

Doenças transmitidas por gotículas

Segundo Dra. Juliana, outras doenças além da covid-19, também podem ser transmitidas através de gotículas como meningites bacterianas; coqueluche; difteria; caxumba; influenzagripe; rubéola; adenovírus; pneumonias e parvovírus. A médica completa informando que gotículas ou perdigotos são partículas líquidas expelidas para o ar quando uma pessoa fala, tosse ou espirra.

“Para prevenção da contaminação transmitidas por gotículas devemos fazer uso de máscaras cobrindo nariz e boca; higienizar as mãos; fazer distanciamento físico e social; cobrir nariz e boca com o cotovelo quando tossir ou espirrar; evitar aglomerações e ambientes fechados. Além disso, o uso de vacinas com prevenção comprovada para algumas doenças como meningites; pneumonias; gripes; sarampo; caxumba e rubéola”, informa a pneumologista.

Algumas condições constituem fatores de risco para doenças respiratórias mais graves. Crianças menores de 05 (cinco) anos; idosos acima de 60 anos; portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, DPOC, displasia broncopulmonar); doenças cardíacas (hipertensão, cardiopatia congênita, insuficiência cardíaca); doenças renais; hepáticas e neurológicas crônicas; diabetes; obesos e imunossuprimidos.

Vacinação contra a Gripe

Doutora Juliana Karaoglan esclarece que a influenza (gripe) é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B e C. É um vírus de comportamento sazonal e tem aumento no número de casos entre as estações climáticas como outono e inverno. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) necessitando de internação hospitalar.

“A vacinação é uma das principais medidas preventivas para influenza, devendo ser administrada no início do outono para atingir melhores resultados e proteção. Está indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença”, comunica a médica.

Dentre outras vacinas para a proteção de doenças respiratórias, a pneumologista adverte que a prevenção de doenças respiratórias através de imunização constitui-se em uma das principais medidas para o controle das IRAs (Infecções Respiratórias Agudas), em virtude de sua elevada eficácia. “Além da vacina da gripe, a população pode encontrar as vacinas anti-Haemophilus influenzae e a vacina antipneumocócica (10, 13 ou 23 sorotipos)”, informa.

Cuidados com a Saúde

Para finalizar, a pneumologista faz um alerta para a chegada do outono. “Devemos intensificar as medidas preventivas de infecções respiratórias como higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro; antes de comer; antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos, bancos, maçanetas etc.); distanciamento socialuso de máscaras; e evitar aglomerações. Além disso, hábitos saudáveis como alimentação balanceada, ingestão de líquidos, atividade física e manter a vacinação em dia, nos ajudam a passar por essa fase de maneira mais segura e saudável”.

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