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17h23

Segurança do Paciente 2022

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Segurança do Paciente 2022

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o dia 17 de setembro como o Dia Mundial da Segurança do Paciente. Você sabe a importância desta data para uma empresa de grande porte como o Labchecap? Para falar com detalhes sobre o assunto, entrevistamos a Gestora do Núcleo de Segurança do Paciente. Confira a seguir.

Como funciona o Núcleo de Segurança do Paciente?

R.: A necessidade de fazer processos seguros nas instituições levou ao Ministério da Saúde construir uma portaria (529 -1 de abril de 2013) e uma RDC (36/2013) (Resolução da Diretoria Colegiada) que determina que todas as instituições voltem seu pensamento para a segurança do paciente. Com o passar do tempo, as empresas precisaram adequar seus processos para cumprir a legislação e com isso, construir maturidade para revisar e reconstruir os seus processos. Passando sempre a pensar que o produto da saída do cliente não poderia ser um dano ou algum tipo de complicação, como já havia sido comprovado em alguns estudos. Por isso, essa portaria, obriga que todas as instituições de saúde tenham um Núcleo de Segurança do Paciente, justamente para terem ações voltadas e comprovadas que a companhia trabalha em prol da segurança do paciente.

 

O que é gerir o Núcleo de Segurança do Paciente para você, que já é Gestora da Unidade Paulo VI?

R.: Gerir o NSP significa tentar fazer com que todos os colaboradores entendam que a segurança do paciente é um compromisso geral, não só da área técnica no momento que realiza o procedimento. A segurança inicia desde o cadastro, onde coletamos os dados corretos do paciente. Visamos não só o procedimento, mas tudo que envolve o processo, até o atendimento, pois os danos não são somente físicos, podem ser também emocionais. Como exemplo, um diagnóstico errado de uma doença, ou um exame realizado na lateralidade errada. Por este motivo, todas as categorias de colaboradores que trabalham na empresa devem ter o entendimento de que a atividade que exerce, vai ter o produto final na assistência dada ao paciente. Para exemplificar, o almoxarifado é responsável pela qualidade, garantias e integridade do produto que compra e fornece às unidades, enfim, tudo está em prol da segurança.

 

A identificação do paciente é uma das metas internacionais de segurança, correto? O NSP se baseia nessas metas?

R.: Sim, todo o processo de segurança do paciente é fundamentado nas 6 metas internacionais de segurança, ou seja, são os 6 pontos básicos a partir de onde vai acontecer os desdobramentos para construção dos processos. Se você buscar qualquer manual orientador para certificação de qualidade, seja nacional ou internacional, estará pautado nesses 6 pilares.

 

O que a data comemorativa, Dia Mundial da Segurança do Paciente, representa para o Labchecap?

R.: Essa data foi um marco criado para que, todas as instituições de saúde, tenham um dia para reforçar a necessidade de debater esse tema tão importante. O Labchecap participar dessa comemoração é a edificação de todo trabalho que já fazemos no decorrer do ano, a segurança e assistência total ao paciente.

 

O plano de ação global para a segurança do paciente, 2021-2030, busca evidenciar a eliminação de danos evitáveis. Sobre eliminação dos riscos, podemos falar um pouco sobre?

R.: Quando falamos em danos evitáveis quer dizer que construção dos processos, todos os protocolos, todos os documentos devem ter sempre a visão de criar rotinas e fluxos onde o produto final não cause danos. Porém, se existir alguma quebra de etapa do protocolo em determinado momento, a empresa deve avaliar em que etapa isso ocorreu. A partir dessa verificação do que levou ao dano, avaliamos se ele foi evitável ou não. O NSP tem o papel de criar consciência nas pessoas de que, seguindo as normas, rotinas e fluxos, elas vão evitar danos. Sempre reorientar a equipe, reconstruir o pensamento de segurança, e atuar para que esse dano não seja recorrente.

 

Quais são as ações e medidas tomadas pós cenário pandêmico? Hoje enfrentamos a varíola dos macacos que a cada dia que passa é um caso novo em Salvador e no interior. Como nos preparamos para essas ações extraordinárias?

R.: Toda situação de surgimento de uma nova doença sempre vai deixar a construção de um legado. No início da pandemia lidávamos com uma doença que ninguém conhecia, tivemos que reconstruir nossos fluxos, readaptando as nossas rotinas e criamos novos hábitos, hoje independe de estarmos em uma unidade hospitalar, as pessoas já criaram o hábito de higienizar as mãos com frequência, higienizar os recipientes de alimentos antes de guarda-los, isso já traz uma segurança melhor pro nosso dia a dia. Esses hábitos não servem só para a pandemia, mas para todas as doenças que são adquiridas com contato.

 

O mais importante a ressaltar é que o núcleo de segurança do paciente da empresa labchecap não é um núcleo só para constar por conta da obrigatoriedade da legislação, temos um núcleo atuante, um núcleo que procura sempre fazer ações pautadas em segurança, e isso não é um diferencial é obrigação. 

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