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Vacinas

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Caxumba (Parotidite)

DOENÇA causada por vírus (mixovirus), caracterizada por tumefação dolorosa das parótidas. Ocasionalmente pode acometer outras glândulas salivares. Além do edema localizado logo abaixo da orelha, uni ou bilateral, ocorre dor ao abrir a boca e para mastigar, febre baixa, mal-estar e dores musculares. A transmissão ocorre através do contato com as secreções respiratórias das pessoas infectadas. Embora as complicações sejam raras, em homens pode ocasionar orquite, caracterizada por edema e dor testicular, uni ou bilateral, que pode levar a esterilidade. Também pode ocorrer deficiência auditiva, meningite e pancreatite.

Vacina

A vacina contra a Caxumba é um dos componentes da vacina tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola, composta por vírus vivos atenuados. Deve ser tomada aos 12 meses, com reforço, entre 15 e 18 meses. A vacina é segura e raramente ocorrem eventos adversos como dor, edema e vermelhidão local. Raramente, pode ocorrer febre, mal-estar e exantema de curta duração, relacionado ao componente sarampo ou rubéola.  A vacina contra caxumba também é disponível combinada com as vacinas contra sarampo, rubéola e varicela, chamada Tetraviral.

Ver as mesmas recomendações citadas acima para vacinação de Sarampo com especial atenção a mulheres gravidas e pacientes com imunodeficiência, situações em que pode ser contra indicada

Coqueluche

Doença respiratória causada pela bactéria Bordetella Pertussis, altamente contagiosa através do contato com secreção respiratória de pessoas infectadas. É mais comum na infância, podendo ocorrer em adolescentes e adultos. A característica principal da doença é a tosse intensa que ocorre em surtos. A duração pode ser prolongada e pode ocorrer complicações, como broncopneumonia e otite. O uso de antibióticos é indicado para o seu tratamento.

Vacina

A vacina contra Coqueluche é representada pelo componente “Pertussis” da tríplice bacteriano (Difteria, Tétano e Coqueluche). A vacina é aplicada no 2º, 4º, 6º e 15º mês de vida, devendo ser feitos reforços aos 4 -5 anos e aos 9-10 anos. Pode ser utilizada a DPT ou A DTPa, sendo que esta última tem menos efeitos colaterais e deve ser indicada no ultimo reforço de 9-10 anos. Ambas podem ser encontradas isoladamente ou combinada com outras vacinas, a exemplo da Hepatite B, Haemophylus influenzae e Poliomielite. A vacina é segura, mas pode causar, em um percentual pequeno, casos de dor, edema e vermelhidão no local da aplicação, assim como febre, nas primeiras 48 horas após a utilização.

Contra Indicação

É contraindicada em casos de reação alérgica aos componentes da vacina e para aqueles que tiverem apresentado reações graves e de hipersensibilidade após administração prévia da vacina.

Dengue

O vírus da dengue causa uma infecção aguda com febre, mialgia, cefaleia, podendo levar a sangramento e morte. Pode haver infecção por 4 sorotipos diferentes do vírus da dengue – DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4 

Vacina

A vacina é indicada para a prevenção da dengue em indivíduos dos 4 aos 60 anos de idade, mesmo que não tenham apresentado a doença. O esquema é realizado em duas doses com intervalo de 03 meses. (0 - 3 meses).

Difteria

É uma doença causada por uma toxina bacteriana, transmissível de pessoa a pessoas através da secreção respiratória. A forma respiratória da doença é a principal e mais grave, caracterizada por dor de garganta, febre baixa e uma membrana aderente nas amídalas, faringe ou nariz. As principais complicações são: miocardite, polineurites e obstrução das vias respiratórias. Mais frequente em crianças, atualmente existe registros de muitos casos em adultos, devido a não utilização das doses de reforço da vacina que devem ser utilizadas a cada 10 anos.

Vacina

A vacina contra Difteria faz parte da tríplice bacteriana (DTP – Difteria, Tétano e Coqueluche) ou da dupla bacteriana (DT- Difteria e Tétano). Na infância o esquema vacinal é composto de cinco doses (2º, 4º, 6º e 15º mês e entre 4 e 6 anos e aos 9-10 anos). Existem duas formulações da vacina para esta faixa etária, a DTPw (de células inteiras) e a DTPa (acelular), sendo que esta última causa menos eventos adversos com eficácia semelhante. A DTPa também permite a combinação com outras vacinas como a poliomielite inativada, hepatite B, sem adicionar injeções ao esquema. A proteção para coqueluche, difteria e tétano desaparece com o tempo, sendo indicado um reforço a cada 10 anos com a dupla bacteriana, mas pelo menos uma dose da tríplice (coqueluche) para proteção contra esse agente. A vacina é segura e pode causar, em um percentual pequeno de casos, dor, edema e vermelhidão no local da aplicação, e febre, nas primeiras 48 horas após a utilização. Reações mais graves são extremamente raras. É contra-indicada em casos de reação alérgica aos componentes da vacina e para aqueles que tiverem apresentado reações graves e de hipersensibilidade após administração prévia da vacina

DPT
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DIFTERIA, COQUELUCHE E TETANO

Febre Amarela

Doença viral aguda, causada por um Flavivírus, apresentando-se como formas leves a moderadas (90% dos casos) até formas muito graves. Caracterizada pela presença de febre alta de início, dores musculares, mal-estar geral e aparecimento de diarreia, vômitos, icterícia (olhos e pele amarelados) e sangramentos. Existem as formas silvestre e urbana da doença. A forma urbana foi erradicada do Brasil em 1942, já a forma silvestre não pode ser erradicada em função da sua dinâmica epidemiológica e acontece em várias regiões do Brasil. A transmissão ocorre apenas através da picada dos mosquitos, não existindo transmissão inter-humana.

Vacina

É composta por vírus vivo atenuado e é considerada segura e eficaz na prevenção da Febre Amarela. É indicada no calendário básico de imunização a partir de 9 meses de idade e uma segunda dose aos 4-5 anos de idade. A vacinação com duas doses é considerada eficaz, devendo ser considerado o reforço apenas em situações especiais de maior risco como viagem para áreas endêmicas.

Viajantes para estas áreas devem realizar a vacina caso não a tenham utilizado ou a última dose tenha sido utilizada há mais de 10 anos.

As reações adversas mais comuns são mal-estar, febre baixa, dores musculares e cefaleia. Reações graves, como “doença neurológica associada a vacina” (encefalite) ou “visceralização” são muito raras. Deve ser utilizada com precaução em crianças entre 6 e 8 meses, maiores de sessenta anos, na gravidez e na amamentação. É contraindicada em pessoas alérgicas a algum componente da vacina, em crianças menores de seis meses e em pessoas com algum tipo de imunodepressão.

Gripe (Influenza)

Doença causada pelo vírus Influenza, transmissível através de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e dores musculares, além de congestão nasal, tosse seca e dor de garganta. Complicações como pneumonia, bronquite e sinusite são mais comuns em crianças pequenas e idosos, assim como em portadores de imunodeficiência e portadores de doenças crônicas. O vírus influenza A H1N1, causador da chamada gripe suína ou gripe A, causou uma pandemia em 2009. A partir daí o H1N1 passou a compor as vacinas para gripe em todo o mundo.

 

Vacina

A vacina é composta por cepas do vírus Influenza, incluindo H1N1, H3N2 e um vírus influenza B. A composição pode ser alterada anualmente com base nos principais vírus em circulação do ano anterior. Pode ser utilizada a partir de 6 meses de idade, sendo especialmente indicada para crianças, mulheres grávidas e adultos com doenças crônicas pulmonares (incluindo asma grave), cardiopatias, diabetes mellitus, anemia falciforme, neuropatas crônicos entre outras, assim como profissionais de saúde. Mesmo as pessoas hígidas podem ser beneficiadas com o uso da vacina. Em crianças de até 8 anos 11 meses e 29 dias que encontram-se em uso da vacina de gripe pela primeira vez, é recomendado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Ministério da Saúde, aplicação da 2ª dose após 30 dias. A partir do segundo ano de vacinação, é utilizada apenas uma dose. A vacina deve ser repetida anualmente, devido a queda do nível de anticorpos e também a mudança na composição que é atualizada periodicamente de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde. Após a vacinação, podem ocorrer raramente, febre, dor e vermelhidão no local, com duração de 48 a 72 horas.

Haemophilus Influenzae B
01 dia útil

 O Haemophylus influenzae é uma bactéria gram negativa, causadora de infecções de vias aéreas superiores e inferiores em crianças como sinusite, otite , pneumonias , além de infecção de sistema nervoso central (meningite) podendo deixar sequelas. Acomete mais frequentemente crianças até os 5 anos de idade

Vacina

O esquema vacinal é realizado aos 2, 4 e 6 meses de vida, devendo ser realizado reforço aos 15-18 meses.

Está disponível na vacina pentavalente ou hexavalente .

Reações adversas são raras, mais comumente relato de dor local , edema e vermelhidão.

Hepatite A + B

As hepatites virais são doenças infecciosas, transmissíveis com evolução aguda ou crônica e que constituem problemas de saúde pública. A hepatite A é transmissível através do consumo de água ou alimentos contaminados e mais raramente por contato interpessoal. A Hepatite B é transmitida por virus DNA, causador de hepatite e transmitido por via sexual ou parenteral – transfusão sanguínea ou materiais contaminados , além de transmissão vertical (mãe para filho)  A maior parte dos indivíduos contaminados , evoluem para cura , mas uma parcela pode ter doença crônica e necessita de tratamento medicamentoso

A hepatite aguda se manifesta por mal-estar geral, náuseas, falta de apetite e vômitos, além de febre na fase inicial e icterícia (olhos amarelados). A forma crônica não é descrita na hepatite A e é importante nas hepatites B e C. A infecção pelos vírus da hepatite pode ocorrer de forma assintomática, sendo o diagnóstico realizado por exames laboratoriais.

Vacina

A vacina contra hepatite A é utilizada a partir dos 12 meses de idade, em esquema de duas doses. A vacina contra hepatite B é utilizada em esquema de três doses (0, 1 e 6 meses), sendo a primeira dose logo ao nascer. Para as pessoas que não utilizaram a vacina contra hepatite B no primeiro ano de vida existe a apresentação de Hepatite A + B combinadas com duas doses.

A vacina contra hepatite B pode ser utilizada também em apresentações combinadas com outras vacinas, a exemplo da DPT, sendo neste caso utilizado o esquema vacinal com quatro doses. As vacinas contra a hepatite são seguras e eficazes, podendo ocorrer dor, edema e vermelhidão no local da aplicação e mais raramente, febre.

HEPATITE B PCR QUALITATIVO
Amplificação do DNA do HBV por PCR Hepatite B PCR Qualitativo PCR para HBV Diagnóstico
Todas as unidades.
Não é necessário agendamento
6 dias úteis.

Jejum não obrigatório.

Herpes Zóster

O Herpes zoster é um herpes vírus causador da varicela(catapora) e que pode reativar na idade adulta após situação de imunossupressão. O quadro clinico clássico é o aparecimento de lesões vesiculares em pele, em trajeto de nervo, com dor, hiperemia e edema locais, requerendo tratamento imediato com antivirais e analgésicos pela grande dor que provoca.

 

Vacina

A vacina é liberada a partir de 50 anos de idade e recomendada após os 60 anos. Pode ser utllizada para prevenção de recidiva após 1 ano do episódio de infecção. A aplicação é em dose única.

HPV PAPILOMA HUMANO ANTICORPOS IGG
Sorotipos: 6,11,16 e 18 Sorologia para HPV pós vacina
Todas as unidades.
Não é necessário agendamento
16 dias úteis.

Jejum não obrigatório.

Meningocócica B

O meningococo B também tem sido relatado como causa de meningite em vários países do mundo, sendo recomendada também no Brasil para proteção por esta cepa que não está contemplada na vacina meningococo ACWY.

O esquema recomendado varia de acordo com a idade de início:

Vacina                                          

Entre crianças de 3 a 11 meses – 2 doses aos 3 e 5 meses e um reforço entre 12 e 15 meses de idade.

Crianças de 12 a 23 meses, devem receber duas doses com intervalo de 2 meses e uma dose de reforço

Acima de 24 meses, realizar duas doses, com intervalo mínimo de 1 mês, sem necessidade de reforço.

Meningococo

Bactéria cujo nome científico é Neisseria meningitidis, tem vários sorogrupos, sendo que cinco causam doenças em humanos (A, B, C, W135 e Y). A doença meningocócica é caracterizada por diferentes formas como meningite meningocócica e meningococcemia (infecção generalizada ou sepse), podendo ocorrer formas mistas. As crianças menores são as mais acometidas, mas esta infecção pode ocorrer em qualquer idade.

A forma de meningite se manifesta com febre, cefaléia, náuseas, vômitos e rigidez de nuca, já a meningococcemia pode apresentar febre e lesões de pele. A transmissão se dá por contato com secreção respiratória de pessoas infectadas O meningococo é responsável pela grande maioria dos casos. Porém, dados de isolamento bacteriano mostram a existência de casos causados pelos sorotipos W135 e Y.

 Vacina

Existem 5 tipos de vacinas para meningoco ACWY conjugada para uso no primeiro ano de vida, com esquema recomendado aos 3,5 meses e reforço aos 15-18 meses e 4- 5 anos.

Metade das pessoas que utilizam estas vacinas pode desenvolver vermelhidão no local da aplicação e dor. Um pequeno percentual pode desenvolver febre. Reações alérgicas mais sérias que ocorrem poucos minutos a algumas horas após a aplicação da vacina são muito raras.

Papiloma Vírus Humano (HPV)

O HPV, Papiloma Vírus Humano, é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Existem mais de 40 tipos que infectam a região genital masculina e feminina e alguns destes podem infectar a boca e a garganta. A transmissão do HPV ocorre através de relação sexual ou através de contato entre os genitais, mesmo que o parceiro infectado não apresente sinais ou sintomas e a infecção pode ocorrer anos após a exposição.

A gestante portadora de HPV pode transmitir para o bebê durante o trabalho de parto. A condição mais frequentemente associada ao HPV são as verrugas genitais, também conhecidas como condiloma, em homens e mulheres. A garganta também pode ser acometida a depender da pratica sexual.

Alguns tipos de HPV podem causar câncer, como o cervical (colo do útero) e menos frequentemente outros como vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.

Vacina

Existem duas vacinas para HPV licenciadas no Brasil, a quadrivalente e a bivalente, sendo preferencial a quadrivalente por sua maior cobertura

A vacina para HPV quadrivalente é licenciada para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e homens de 9 a 26 anos; e a bivalente licenciada para ambos os sexos a partir dos 9 anos. O esquema atual recomenda duas doses antes dos 15 anos, com intervalo de 6 meses entre as doses. Após essa idade, devem ser aplicadas 3 doses (0-1-6 meses)

 Ambas protegem para câncer de colo de útero.

Pentavalente
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Combinação de vacinas DPT + HEPATITE B + HAMOPHYLUS

Pneumococo
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É uma bactéria causadora de algumas doenças como Meningite, Pneumonia e Otite, cujo nome científico é Streptococcus pneumoniae. As manifestações clínicas dependem da doença apresentada, os casos mais graves ocorrem em crianças menores de um ano de idade, maiores de 60 anos e pessoas com doenças crônicas ou com imunodeficiências, incluindo a ausência de baço. A bactéria pode ser transmitida por contato com secreções respiratórias de portadores doentes. A Meningite é a doença mais temida causada pelo Pneumococo, pois tem mortalidade elevada e pode deixar sequelas .

Vacina

Existem duas vacinas conjugadas de Pneumococo, que apresentam variedade do número de sorotipos que contêm. A vacina 10 Valente composta por dez sorotipos, e vacina 13 valente, com cobertura para mais 3 sorotipos do pneumococo. A vacina 10v deve ser iniciada no 2º, 4º mês de vida com esquema de reforço da 13 valente aos 12 meses. A SBIM mantem a orientação de iniciar as doses com a 13 valente aos 2,4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses

Está disponível também a vacina 23 Valente que é polissacarídica e não deve ser utilizada antes dos dois anos de idade.

Esta vacina é utilizada após a imunização com a vacina conjugada em pessoas com imunodeficiência, portadores de doenças crônicas e maiores de 60 anos. As vacinas estão contra-indicadas para pessoas que tiveram reação alérgica grave a uma dose anterior ou a algum dos seus componentes.

As reações adversas mais frequentes das vacinas pneumocócicas são dor, vermelhidão e edema local, podendo ocorrer febre.

Poliomielite (Paralisia Infantil)
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Doença causada pelo poliovírus, mais frequente em crianças. A maioria dos casos é assintomática mas pode ocorrer a paralisia flácida, forma mais grave da doença, que ocorre em pequeno percentual de casos

 Como é uma vacina de vírus atenuado, existe a possibilidade, embora rara, de acontecer paralisia pós-vacinal. Apesar da erradicação da doença nas Américas, ainda existem casos em outros países, o que faz com que continue a existir o risco de introdução do vírus no território nacional, motivo pelo qual a vacinação continua sendo indicada.

Vacina

Existem duas vacinas de poliovírus disponíveis: a vacina aplicada por via oral (VOP ou Sabin) constituída de vírus vivo atenuado e a vacina aplicada por via intramuscular (VIP ou Salk) que tem vírus inativados na sua composição. O esquema de vacinação deve ser iniciado com a vacina inativada (VIP ou Salk) e somente após 2 doses dessa vacina a criança deve utilizar vacina atenuada (VOP ou Sabin). Dessa forma o risco de desenvolver paralisia pós-vacinal é bastante reduzido. Em relação à participação das crianças em campanhas nos Dias Nacionais de Vacinação, converse com o pediatra, pois essa orientação pode variar na dependência da convivência da criança com pessoas que apresentam doenças imunossupressoras e dos esquemas prévios de vacinação.

Rotavírus

A infecção por rotavirus é considerada a principal causa de gastroenterites e óbito infantil em todo o mundo. A doença se caracteriza por diarréia de início abrupto, vômitos e febre alta, podendo evoluir para desidratação. Os casos mais graves ocorrem em crianças menores de dois anos de idade. É transmissível através do consumo de água ou alimentos contaminados.

Vacina

A vacina contra Rotavirus apresenta um esquema de aplicação, conforme a faixa etária, que deve ser seguido rigorosamente. A sua utilização é unicamente por via oral. É uma vacina segura e eficaz. Existem duas vacinas disponíveis, utilizadas por via oral, sendo uma delas monovalente (RV1) e a outra pentavalente (RV5). O esquema de vacinação deve ser feito com uma das vacinas, não sendo indicado alternar as vacinas. Contudo, se isso acontecer, o esquema vacinal deve ser completado com 3 doses

Vacina monovalente: Duas doses, idealmente aos 2 e 4 meses de idade. Vacina pentavalente: três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Não utilizar em crianças hospitalizadas. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada e seu uso deve ser avaliado pelo médico.

Após a vacinação a criança pode apresentar diarreia e sangramento leve, sendo importante comunicar esse último ao pediatra ou médico responsável pela vacina

Rubeola
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Doença causada por vírus da família Rubivirus  transmissível através das secreções respiratórias. É uma doença exantemática, com duração de 3 a 5 dias, caracterizada por febre, mal-estar, adenomegalia cervical e lesão de pele. A principal preocupação com a Rubéola ocorre devido a possibilidade de transmissão para o feto, após infecção da mãe durante a gravidez. Esta infecção pode ocasionar a Síndrome da Rubéola Congênita, doença mais freqüente quando a infecção fetal ocorre no primeiro trimestre da gestação, podendo levar ao aparecimento de manifestações graves no recém-nascido, como as oculares, cardíacas e cerebrais. A população de mulheres em idade fértil é alvo de campanhas de vacinação para prevenção da Sindrome da Rubéola Congênita.

Vacina

A vacina da Rubéola é um dos componentes da Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) ou Dupla Viral (Sarampo e Rubéola), composta por vírus vivos atenuados

Ver as mesmas recomendações citadas acima para vacinação de Caxumba com especial atenção a mulheres gravidas e pacientes com imunodeficiência, situações em que pode ser contra- indicada

Sarampo
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Doença causada por vírus (Paramyxovirus), é altamente contagiosa. Caracteriza-se por febre, tosse, conjuntivite e erupção cultânea difusa e pruriginosa. Pode ser grave em crianças desnutridas ou com imunodeficiências. É caracterizada por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). Otite média, pneumonia e encefalite são complicações que ocorrem principalmente em crianças desnutridas. Apesar de altas coberturas vacinais casos causados por vírus circulantes acontecem no Brasil e no mundo , como ocorreu em 2020 com vários casos relatados, levando a OMS a emitir alerta para revacinação

Vacina

A vacina do Sarampo faz parte dos componentes da tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) ou da quádrupla viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela), composta por vírus vivos atenuados. É considerada protegida a pessoa que tem duas doses da vacina após o primeiro ano de idade, sendo recomendada a utilização da primeira dose aos 12 meses e a segunda dose o mais precocemente possível entre 15 e 18 meses.

 A vacina é segura e raramente ocorrem eventos adversos como dor, edema e vermelhidão local. Raramente, pode ocorrer febre, mal-estar e exantema de curta duração que são relacionados ao componente Sarampo, Rubéola ou Varicela. 

Como é uma vacina que na sua composição tem vírus vivo atenuado, não deve ser utilizada nas mulheres grávidas, e a gravidez deve ser evitada até 30 dias após a vacinação. Pessoas com imunodeficiência, em uso de quimioterapia ou altas doses de corticoide, devem ser submetidas a uma triagem médica antes da vacinação. 

Tétano

É uma doença do sistema nervoso, causada por uma toxina bacteriana. É mais comum nas regiões agrícolas dos países em desenvolvimento. A doença é caracterizada por rigidez ou espasmos musculares localizados que se generalizam e são induzidos por estímulos sensoriais. A morte pode ocorrer de 11 a 90% dos casos, dependendo dos recursos técnicos disponíveis em cada país, sendo que as taxas mais elevadas ocorrem nos recém-nascidos (tétano neonatal) e em idosos.

Vacina

A vacina contra Tétano faz parte da tríplice bacteriano (DTP – Difteria, Tétano e Coqueluche) ou da dupla bacteriana (DT- Difteria e Tétano). Na infância o esquema vacinal é composto de cinco doses (2º, 4º, 6º e 15º mês e entre 4 e 6 anos e aos 9-10 anos. Existem duas formulações da vacina para esta faixa etária, a DTPw (de células inteiras) e a DTPa (acelular), sendo que esta última causa eventos adversos com menos frequência e intensidade, com eficácia semelhante. A DTPa também permite a combinação com outras vacinas como a poliomielite inativada, hepatite B, sem adicionar injeções ao esquema. A proteção para coqueluche, difteria e tétano desaparece com o tempo, sendo indicado um reforço a cada 10 anos

Ver mesmas orientações da vacina contra Coqueluche com relação a reação adversa e contra indicações

Tetra Viral
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Combinação TRIPLICE VIRAL + VARICELA

Tríplice viral -MMR

SARAMPO, CAXUMBA E RUBEOLA

Tuberculose
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Doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, endêmica no Brasil, que apresenta várias formas: pulmonar, cutânea, ganglionar, meningite, disseminada entre outras. A manifestação presente na maioria dos casos é febre baixa, vespertina e prolongada, entretanto cada forma apresenta manifestações específicas.  A transmissão ocorre por contato com secreções respiratórias de pessoas doentes.

Vacina

A vacina BCG é utilizada de preferência logo após o nascimento, em dose única. A vacina previne apenas formas graves da doença, como a meningite-tuberculosa, não tendo atuação na forma mais freqüente, que é a pulmonar. Não são recomendadas doses de reforço! A via de administração é intradérmica e após duas a seis semanas aparece uma pápula (pequeno caroço) avermelhada no local de aplicação, que tende a regredir e deixar uma pequena cicatriz. As reações adversas mais comuns ocorrem no local de aplicação da vacina. Em 10% dos casos pode ocorrer uma ulceração com cicatrização lenta. Pode ocorrer também adenomegalias axilares próximas a aplicação que pode evoluir para supuração. A vacina é contra-indicada em pessoas com imunodeficiências e em casos de reação alérgica grave após a aplicação da vacina.

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