Doença viral aguda, causada por um Flavivírus, apresentando-se como formas leves a moderadas (90% dos casos) até formas muito graves. Caracterizada pela presença de febre alta de início, dores musculares, mal-estar geral e aparecimento de diarreia, vômitos, icterícia (olhos e pele amarelados) e sangramentos. Existem as formas silvestre e urbana da doença. A forma urbana foi erradicada do Brasil em 1942, já a forma silvestre não pode ser erradicada em função da sua dinâmica epidemiológica e acontece em várias regiões do Brasil. A transmissão ocorre apenas através da picada dos mosquitos, não existindo transmissão inter-humana.
Vacina
É composta por vírus vivo atenuado e é considerada segura e eficaz na prevenção da Febre Amarela. É indicada no calendário básico de imunização a partir de 9 meses de idade e uma segunda dose aos 4-5 anos de idade. A vacinação com duas doses é considerada eficaz, devendo ser considerado o reforço apenas em situações especiais de maior risco como viagem para áreas endêmicas.
Viajantes para estas áreas devem realizar a vacina caso não a tenham utilizado ou a última dose tenha sido utilizada há mais de 10 anos.
As reações adversas mais comuns são mal-estar, febre baixa, dores musculares e cefaleia. Reações graves, como “doença neurológica associada a vacina” (encefalite) ou “visceralização” são muito raras. Deve ser utilizada com precaução em crianças entre 6 e 8 meses, maiores de sessenta anos, na gravidez e na amamentação. É contraindicada em pessoas alérgicas a algum componente da vacina, em crianças menores de seis meses e em pessoas com algum tipo de imunodepressão.