Doença causada pelo vírus Influenza, transmissível através de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e dores musculares, além de congestão nasal, tosse seca e dor de garganta. Complicações como pneumonia, bronquite e sinusite são mais comuns em crianças pequenas e idosos, assim como em portadores de imunodeficiência e portadores de doenças crônicas. O vírus influenza A H1N1, causador da chamada gripe suína ou gripe A, causou uma pandemia em 2009. A partir daí o H1N1 passou a compor as vacinas para gripe em todo o mundo.
Vacina
A vacina é composta por cepas do vírus Influenza, incluindo H1N1, H3N2 e um vírus influenza B. A composição pode ser alterada anualmente com base nos principais vírus em circulação do ano anterior. Pode ser utilizada a partir de 6 meses de idade, sendo especialmente indicada para crianças, mulheres grávidas e adultos com doenças crônicas pulmonares (incluindo asma grave), cardiopatias, diabetes mellitus, anemia falciforme, neuropatas crônicos entre outras, assim como profissionais de saúde. Mesmo as pessoas hígidas podem ser beneficiadas com o uso da vacina. Em crianças de até 8 anos 11 meses e 29 dias que encontram-se em uso da vacina de gripe pela primeira vez, é recomendado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Ministério da Saúde, aplicação da 2ª dose após 30 dias. A partir do segundo ano de vacinação, é utilizada apenas uma dose. A vacina deve ser repetida anualmente, devido a queda do nível de anticorpos e também a mudança na composição que é atualizada periodicamente de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde. Após a vacinação, podem ocorrer raramente, febre, dor e vermelhidão no local, com duração de 48 a 72 horas.