A infecção por rotavirus é considerada a principal causa de gastroenterites e óbito infantil em todo o mundo. A doença se caracteriza por diarréia de início abrupto, vômitos e febre alta, podendo evoluir para desidratação. Os casos mais graves ocorrem em crianças menores de dois anos de idade. É transmissível através do consumo de água ou alimentos contaminados.
Vacina
A vacina contra Rotavirus apresenta um esquema de aplicação, conforme a faixa etária, que deve ser seguido rigorosamente. A sua utilização é unicamente por via oral. É uma vacina segura e eficaz. Existem duas vacinas disponíveis, utilizadas por via oral, sendo uma delas monovalente (RV1) e a outra pentavalente (RV5). O esquema de vacinação deve ser feito com uma das vacinas, não sendo indicado alternar as vacinas. Contudo, se isso acontecer, o esquema vacinal deve ser completado com 3 doses
Vacina monovalente: Duas doses, idealmente aos 2 e 4 meses de idade. Vacina pentavalente: três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Não utilizar em crianças hospitalizadas. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada e seu uso deve ser avaliado pelo médico.
Após a vacinação a criança pode apresentar diarreia e sangramento leve, sendo importante comunicar esse último ao pediatra ou médico responsável pela vacina
Doença causada por vírus da família Rubivirus transmissível através das secreções respiratórias. É uma doença exantemática, com duração de 3 a 5 dias, caracterizada por febre, mal-estar, adenomegalia cervical e lesão de pele. A principal preocupação com a Rubéola ocorre devido a possibilidade de transmissão para o feto, após infecção da mãe durante a gravidez. Esta infecção pode ocasionar a Síndrome da Rubéola Congênita, doença mais freqüente quando a infecção fetal ocorre no primeiro trimestre da gestação, podendo levar ao aparecimento de manifestações graves no recém-nascido, como as oculares, cardíacas e cerebrais. A população de mulheres em idade fértil é alvo de campanhas de vacinação para prevenção da Sindrome da Rubéola Congênita.
Vacina
A vacina da Rubéola é um dos componentes da Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) ou Dupla Viral (Sarampo e Rubéola), composta por vírus vivos atenuados
Ver as mesmas recomendações citadas acima para vacinação de Caxumba com especial atenção a mulheres gravidas e pacientes com imunodeficiência, situações em que pode ser contra- indicada