É uma doença do sistema nervoso, causada por uma toxina bacteriana. É mais comum nas regiões agrícolas dos países em desenvolvimento. A doença é caracterizada por rigidez ou espasmos musculares localizados que se generalizam e são induzidos por estímulos sensoriais. A morte pode ocorrer de 11 a 90% dos casos, dependendo dos recursos técnicos disponíveis em cada país, sendo que as taxas mais elevadas ocorrem nos recém-nascidos (tétano neonatal) e em idosos.
Vacina
A vacina contra Tétano faz parte da tríplice bacteriano (DTP – Difteria, Tétano e Coqueluche) ou da dupla bacteriana (DT- Difteria e Tétano). Na infância o esquema vacinal é composto de cinco doses (2º, 4º, 6º e 15º mês e entre 4 e 6 anos e aos 9-10 anos. Existem duas formulações da vacina para esta faixa etária, a DTPw (de células inteiras) e a DTPa (acelular), sendo que esta última causa eventos adversos com menos frequência e intensidade, com eficácia semelhante. A DTPa também permite a combinação com outras vacinas como a poliomielite inativada, hepatite B, sem adicionar injeções ao esquema. A proteção para coqueluche, difteria e tétano desaparece com o tempo, sendo indicado um reforço a cada 10 anos
Ver mesmas orientações da vacina contra Coqueluche com relação a reação adversa e contra indicações
Combinação TRIPLICE VIRAL + VARICELA
SARAMPO, CAXUMBA E RUBEOLA
Doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, endêmica no Brasil, que apresenta várias formas: pulmonar, cutânea, ganglionar, meningite, disseminada entre outras. A manifestação presente na maioria dos casos é febre baixa, vespertina e prolongada, entretanto cada forma apresenta manifestações específicas. A transmissão ocorre por contato com secreções respiratórias de pessoas doentes.
Vacina
A vacina BCG é utilizada de preferência logo após o nascimento, em dose única. A vacina previne apenas formas graves da doença, como a meningite-tuberculosa, não tendo atuação na forma mais freqüente, que é a pulmonar. Não são recomendadas doses de reforço! A via de administração é intradérmica e após duas a seis semanas aparece uma pápula (pequeno caroço) avermelhada no local de aplicação, que tende a regredir e deixar uma pequena cicatriz. As reações adversas mais comuns ocorrem no local de aplicação da vacina. Em 10% dos casos pode ocorrer uma ulceração com cicatrização lenta. Pode ocorrer também adenomegalias axilares próximas a aplicação que pode evoluir para supuração. A vacina é contra-indicada em pessoas com imunodeficiências e em casos de reação alérgica grave após a aplicação da vacina.