Doença causada por vírus (Paramyxovirus), é altamente contagiosa. Caracteriza-se por febre, tosse, conjuntivite e erupção cultânea difusa e pruriginosa. Pode ser grave em crianças desnutridas ou com imunodeficiências. É caracterizada por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). Otite média, pneumonia e encefalite são complicações que ocorrem principalmente em crianças desnutridas. Apesar de altas coberturas vacinais casos causados por vírus circulantes acontecem no Brasil e no mundo , como ocorreu em 2020 com vários casos relatados, levando a OMS a emitir alerta para revacinação
Vacina
A vacina do Sarampo faz parte dos componentes da tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) ou da quádrupla viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela), composta por vírus vivos atenuados. É considerada protegida a pessoa que tem duas doses da vacina após o primeiro ano de idade, sendo recomendada a utilização da primeira dose aos 12 meses e a segunda dose o mais precocemente possível entre 15 e 18 meses.
A vacina é segura e raramente ocorrem eventos adversos como dor, edema e vermelhidão local. Raramente, pode ocorrer febre, mal-estar e exantema de curta duração que são relacionados ao componente Sarampo, Rubéola ou Varicela.
Como é uma vacina que na sua composição tem vírus vivo atenuado, não deve ser utilizada nas mulheres grávidas, e a gravidez deve ser evitada até 30 dias após a vacinação. Pessoas com imunodeficiência, em uso de quimioterapia ou altas doses de corticoide, devem ser submetidas a uma triagem médica antes da vacinação.